Brasil inaugura primeiro Museu da Vacina da América Latina
Rio de Janeiro, 8 mar (Xinhua) -- O Brasil inaugurou nesta terça-feira o primeiro Museu da Vacina da América Latina, situado dentro do laboratório público Instituto Butantan, maior fabricante de imunizantes do Hemisfério Sul, localizado na cidade de São Paulo.
O Instituto Butantan é reconhecido internacionalmente como um fornecedor de diversos tipos de vacina e foi o primeiro do Brasil a importar doses da CoronaVac e desenvolver localmente a imunização contra a COVID-19 através de um acordo com o laboratório chinês Sinovac.
O Museu da Vacina tem um circuito no qual são exibidos os diversos processos de pesquisa, desenvolvimento, fabricação e os benefícios dos imunizantes para a população.
O diretor técnico do Instituto Butantan, Esper Kallás, informou que o museu é o primeiro do seu tipo na América Latina "reforçando o objetivo da instituição em ampliar a vacinação, desde a pesquisa à fabricação até a entrega das doses aos brasileiros¨.
"Este lugar dissemina ciência e educação há muitos anos. Estamos orgulhosos em contribuir com as campanhas de vacinação", acrescentou Kallás.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participou da cerimônia convocando a população a combater a desinformação com respeito à vacinação e lançou uma campanha de conscientização no estado, o mais populoso do país, com 45 milhões de habitantes.
Por sua vez, a epidemiologista Ethel Maciel, funcionária do Ministério da Saúde brasileiro, destacou que o Museu da Vacina mostra que as autoridades sanitárias de todos os níveis "agora estão alinhadas para colocar em marcha o movimento nacional pela vacinação".
O museu tem conteúdos educativos sobre os termos científicos relacionados às vacinas, jogos, um filme em 3D que permite aos visitantes viajarem pelo corpo humano, além de uma sala na qual é retratado como a humanidade tem lutado contra epidemias e pandemias ao longo da história.
Segundo a informação oficial, o museu recebeu um investimento de 13 milhões de reais (US$ 2,5 milhões).
Créditos Xinhua
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